Perfil do novo líder sindical é debatido no Sicomércio

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O presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, destacou a necessidade de atuação estratégica para enfrentar desafios estruturais do setor empresarial

Foto: Arteiras Comunicação

Durante o painel “O perfil do novo líder sindical”, realizado, nesta quarta-feira (09/07), no Sicomércio, em Brasília, o presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, defendeu que os sindicatos precisam atuar de forma estratégica para garantir um ambiente de negócios mais favorável no Brasil.

“Os sindicatos são os membros mais importantes do Sistema Comércio. O primeiro objetivo que devemos ter é trabalhar para criar um ambiente de negócios favorável para o empresário. Além disso, é preciso diagnosticar quais são nossas dores: a produtividade no nosso país é uma das mais baixas no mundo e o custo das nossas empresas está relacionado à baixa produtividade. Temos que trabalhar nos problemas que estão na estrutura do mundo empresarial. Existem problemas conjunturais, mas precisamos trabalhar os estruturais de forma profunda, com capacitação e garantia de direitos do trabalhador e do empresário”, afirmou Antonio Queiroz.

O debate reuniu ainda os presidentes da Fecomércio-RN, Marcelo Queiroz, e da Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes e Alain MacGregor, da CNC, no espaço temático de Relações Sindicais. Os participantes discutiram as novas competências e habilidades exigidas dos líderes sindicais em um cenário cada vez mais desafiador e dinâmico, reafirmando o papel central das federações na defesa do setor.

Marcelo Queiroz destacou a importância da valorização da equipe.

“Não há mais espaço para líder que não ouve sua equipe. O grande líder precisa formar um time com pessoas competentes. No Rio Grande do Norte nós trabalhamos com os melhores profissionais”, disse.

Kelsor Fernandes ressaltou o engajamento com as missões do Sesc e do Senac e o fortalecimento do relacionamento com os empresários locais.

“O presidente de um Sistema desse tem que ser apaixonado pelas missões do Sesc e do Senac. Capacitações sistemáticas e eventos para se aproximar do empresariado da Bahia também foi importante nesse processo”, declarou.

O encontro reforçou a importância de uma liderança sindical conectada com a realidade do setor e comprometida com a transformação institucional.

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