Ex-aluno do Senac, líder sindical destaca a educação e a qualificação profissional como motores do sucesso no comércio

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Vice-presidente Financeiro do Sincomac, Antônio Lopes Caetano Lourenço, detalha os desafios do setor de material de construção e revela como os mesmos princípios de integridade o levaram a conquistas no remo do Vasco

Foto: Arteiras Comunicação

Em mais um episódio do videocast O Rio Pod+, o convidado foi Antônio Lopes Caetano Lourenço, uma referência no comércio fluminense, com mais de duas décadas de dedicação ao Sistema Fecomércio RJ. Vice-presidente Financeiro do Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção (Sincomac), o empresário compartilha lições de uma jornada marcada pela defesa do associativismo e por uma gestão pautada pela ética, dentro e fora dos negócios.

Durante a conversa, Antônio Lopes Caetano Lourenço relembra o início de sua atuação no Sincomac, um dos sindicatos mais antigos do estado, fundado em 1914. Ele destacou a importância histórica da entidade na defesa de interesses comuns do setor, como o diálogo com o poder público para resolver entraves logísticos. Segundo ele, embora o espírito associativista tenha mudado ao longo do tempo, a união dos comerciantes segue sendo fundamental para enfrentar desafios atuais, como o grave problema do roubo de cargas, que impacta diretamente os custos e a segurança das operações.

O dirigente também ressaltou o papel do sindicato nas negociações coletivas anuais, um trabalho de equilíbrio para harmonizar as demandas dos trabalhadores com a realidade das empresas, que sofrem com a alta carga tributária do país.

“A gente procura, dentro do possível, harmonizar. E assim tem sido feito ao longo do tempo”, afirmou, explicando que a credibilidade do Sincomac o tornou uma referência para outros segmentos.

Outro ponto alto do episódio foi a relação de Antônio Lopes Caetano Lourenço com a qualificação profissional. Ex-aluno do Senac, ele guarda com carinho a carteirinha do curso que fez em 1969 e reforça a importância do estudo como ferramenta de transformação.

“Quem não nasceu em berço de ouro só pode progredir através do estudo”, declarou, contando que sempre incentivou suas equipes a buscarem os cursos do Senac para se adequarem às inovações do mercado.

A entrevista revela ainda uma faceta surpreendente de sua trajetória: a paixão pelo esporte. Como diretor de remo do Vasco da Gama, ele aplicou os mesmos valores dos negócios – caráter, firmeza e integridade – para levar o clube a um título inédito de campeão brasileiro em 1986.

“Há uma total similitude. Para ser dirigente, você tem que ter uma gestão sólida, ética. O respeito vem da sua conduta”, conclui.

Assista ao episódio completo em https://www.youtube.com/watch?v=kdBw0f8qK9I

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