Comércio fluminense aposta em tecnologias verdes

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O diretor-executivo do IFeS, Vinicius Crespo, apresentou projetos de sustentabilidade e educação ambiental no Rio Innovation Week

Foto: Arteiras Comunicação

O diretor-executivo do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), Vinicius Crespo, detalhou, no palco do Conecta Varejo, durante o Rio Innovation Week, a experiência do comércio fluminense na adoção de tecnologias verdes, destacando iniciativas que buscam reduzir impactos ambientais e impulsionar a competitividade.

Durante a palestra, Vinicius Crespo enfatizou a importância da educação ambiental como base para qualquer transformação.

“Educação ambiental, educação ambiental, educação ambiental, todos os níveis, poder público, sociedade civil organizada, setor empresarial, mas a gente vem avançando, isso é um ponto positivo”, disse.

O executivo também apresentou dados sobre reciclagem no Brasil.

“Apenas 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para o processo de reciclagem. 72% dos brasileiros não separam o lixo em comum e reciclável”. Ele comparou o desempenho do país com outros no mundo: “Destacamos a Alemanha, primeiro lugar com 67%, seguida de Coreia do Sul, Áustria, Eslovênia e Bélgica. No Brasil, reciclamos apenas 4% dos resíduos que poderiam ser reciclados”.

No contexto fluminense, Vinicius Crespo apresentou programas do IFeS que promovem a economia circular e engajamento do consumidor, como o RePET, ReVidro, que tritura garrafas de vidro transformando-as em areia, e o ReColhe+, que permite ao consumidor descartar seis tipos de resíduos no mesmo equipamento e converter pontos em dinheiro. Ele também citou a compoteira mecânica, que reduz em até 90% o volume de resíduos orgânicos, e o projeto Sapucaí Sustentável 2025.

Segundo o diretor-executivo do IFeS, o papel do consumidor é central nesse processo e deve ser considerado como principal engrenagem impulsionadora da economia circular.

“Ninguém vai na casa de ninguém pegar o videocassete. As pessoas precisam estar engajadas para entregar esse resíduo e o comércio está ali disposto. Hoje, mostramos o quanto que a gente vem trabalhando em infraestrutura porque as pessoas querem descartar corretamente seu resíduo. Falta infraestrutura, falta uma segurança jurídica nesse sentido e a gente vem trabalhando muito forte nisso para apresentar para o consumidor fluminense as possibilidades de destinação correta e para que possamos avançar e ter uma sustentabilidade segura. Só teremos desenvolvimento econômico de forma perene com os movimentos sustentáveis como alicerce”, concluiu Crespo.

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