A evolução dos cortes e novos desafios do setor de carnes no Rio

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Em entrevista ao videocast O Rio Pod+, o presidente do Sindicarnes, Luciano Lopes Duarte, fala sobre a transformação do comércio de carnes, o impacto das grandes redes e a importância do atendimento personalizado para os pequenos varejistas

Foto: Arteiras Comunicação

Os hábitos de consumo e os cortes de carne mudaram bastante nas últimas décadas e com eles, o próprio modo de fazer negócios no setor. A popular picanha, por exemplo, já foi vendida junto com a alcatra e era conhecida no Rio de Janeiro como maminha gaúcha. Esse e outros detalhes sobre a evolução do mercado estão no episódio do videocast O Rio Pod+, que traz uma entrevista com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes do Município do Rio de Janeiro (Sindicarnes), Luciano Lopes Duarte.

Com 50 anos de experiência no ramo, Luciano — que se define um “açougueiro por paixão” — analisa as transformações do comércio de carnes e os desafios enfrentados pelos pequenos varejistas diante da concorrência com grandes redes. Ele explica que o poder de compra e o volume de negociação dos supermercados acabaram “achatando” o setor, enquanto a falta de união entre os próprios açougueiros contribuiu para o enfraquecimento do varejo tradicional.

Para o presidente do Sindicarnes, o segredo da sobrevivência está no atendimento personalizado e na capacidade de adaptação. Ele defende que o comerciante precisa conhecer bem o cliente — seja para ajustar o corte, a quantidade de gordura ou até o preparo da carne conforme a receita.

“O segredo é tratar o cliente como você deseja ser tratado”, resume.

Luciano Lopes Duarte também comenta o crescimento das chamadas “butiques de carne”, modelo de negócio voltado para regiões de maior poder aquisitivo, mas que, segundo ele, não se aplica a todas as localidades.

Assista ao episódio completo em https://www.youtube.com/watch?v=X33XsmsX1rw

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