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Candidato à Prefeitura, Tarcísio Motta participa do Movimento Rio em Frente

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Durante 50 minutos de entrevista, ele falou sobre educação, saúde, infraestrutura, habitação, transporte público e turismo

Foto: Arteiras Comunicação

Na tarde desta sexta-feira (30/08), o candidato à Prefeitura do Rio pelo PSOL, Tarcísio Motta, foi o segundo entrevistado do dia na 6ª edição do Movimento Rio em Frente, promovido pela Fecomércio RJ, em parceria com o jornal O Dia, SBT Rio e Veja Rio. Educação, segurança pública, infraestrutura, turismo e saúde. Conhecido pela luta da educação, o candidato defendeu melhorias nas creches.

“Creche é uma necessidade da criança, mas também precisa ser entendido como uma necessidade da mãe”, explicou Tarcísio.

A valorização dos professores também foi pauta da entrevista.

“Todo mundo tem direito a uma educação de qualidade. Quando damos mais condições para um profissional de educação, damos mais tempo de planejamento ao professor, por exemplo”, ressaltou.

Questionado por um seguidor sobre como não afetar as crianças que lidam com a falta de segurança, defendeu o fortalecimento de protocolos.

“Quando as operações militares nas favelas cariocas, a Secretaria de Educação tem que saber primeiro para acionar as escolas e tomarem as devidas providências, para manter todos em segurança. Isso é um protocolo. Temos protocolos que precisam ser aprimorados, pois muitas vezes o professor não tem essa formação adequada ou é pressionado para estar na escola em um local inseguro”, afirma.

As propostas de Motta para segurança pública também foram abordadas.

“O município do Rio deveria ter, desde 2021, um planejamento baseado em evidências do território da cidade que estabelece metas de redução da violência”, apontou.

Em relação à política habitacional, Tarcísio defendeu a criação de projetos habitacionais para a população.

“Enquanto a prefeitura não faz nada para garantir o direito de todo cidadão, que é ter uma habitação, os grupos armados se fortalecem”, explicou.

Em relação ao armamento da guarda municipal, Motta afirmou ser contra.

“A guarda municipal deve agir como ordenamento do território da cidade e é essencial para o desenvolvimento da infraestrutura da cidade. No Rio de Janeiro, ampliar o armamento fará com que mais tiroteios aconteçam”, ressaltou.

Sobre infraestrutura e enchentes, Motta destacou algumas propostas.

“A longo prazo, precisamos pensar e mudar radicalmente a forma como a gente se relaciona com o planeta. Mesmo nas políticas municipais, precisamos fazer transição ecológica e energética. A prefeitura pode ter políticas de incentivos fiscais para comerciantes, por exemplo. Temos que adaptar a cidade para as chuvas fortes. É necessária uma política de prevenção e estatal”, afirmou.

Sobre a área de transporte público, Motta criticou o sistema atual.

“Se nós não tirarmos a máfia dos transportes e continuar no BRT, não vamos resolver isso”, defendeu.

“O gestor pleno do SUS é o prefeito. Saúde não é só tratar a doença, é preciso prevenir. Cada real investido em saneamento básico é um a menos investido em saúde. É preciso investir, articular hospitais federais e estaduais, ampliar presença das policlínicas e aumentar a presença de profissionais”, contou.

Organizar o turismo da cidade também foi pauta do encontro.

“Precisamos organizar, como prefeitura, lugares de emprego e renda pro carioca e lugares pro turista que chega. Temos que investir no turismo de base comunitária e autossustentável. O Rio merece mais”, disse.

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