Juliete Pantoja também falou sobre educação e déficit habitacional
A candidata à Prefeitura do Rio pelo partido UP, Juliete Pantoja, foi entrevistada, nesta quinta-feira (29/08), na 6ª edição do Movimento Rio em Frente, promovido pela Fecomércio RJ, em parceria com jornal O Dia, SBT e Veja Rio. A candidata apresentou suas propostas de governo nos 50 minutos de conversa com a jornalista Isabele Benito.
Demonstrando muita segurança ao falar sobre suas propostas, a candidata da UP afirmou que seu plano de governo é fundamentado em quatro pilares: educação, saúde, mobilidade e habitação, com um olhar específico para os trabalhadores.
Juliete Pantoja dedicou boa parte da entrevista para defender a erradicação do analfabetismo e o fortalecimento da educação pública.
“É necessário melhorar as estruturas nas unidades escolares do município para se reduzir as desigualdades sociais em nossa cidade. É impossível pensar em educação sem pensar na inclusão. Pela qualidade do ensino público passa a redução da criminalidade e a igualdade de oportunidades”, destacou.
Durante a conversa, a candidata da Unidade Popular (UP) prometeu que, se eleita, cobrará na Justiça as dívidas dos grandes devedores do ISS e do IPTU.
Sobre habitação, Juliete Pantoja lembrou que o Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro do país e sugeriu um aumento progressivo de impostos para os imóveis abandonados permitindo as suas desapropriações como forma de solução para o déficit habitacional na cidade.
A candidata disse ser contrária à Guarda Municipal Armada por entender que esse é um projeto que visa criminalizar a população.
“O que pensamos sobre segurança pública está aliado às políticas públicas, como o combate à fome e ao déficit imobiliário. Se eleita, não vamos comprometer o orçamento com a política de confronto. Queremos dar dignidade à população com os serviços essenciais”, disse Juliete Pantoja.
A educadora popular afirmou que é contra as OSs na saúde e defendeu que a área deve ser administrada pelo poder público, não pelo privado.“As OSs privilegiam contratos curtos. Isso é nocivo porque os profissionais de saúde não conseguem estabelecer uma relação com as comunidades por causa da incerteza no futuro. Saúde para nós não é uma mercadoria”, concluiu, defendendo a realização de concursos públicos para a saúde.