Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro

‘Saúde para nós não é uma mercadoria’, afirma candidata da UP à Prefeitura em entrevista ao Movimento Rio em Frente

Compartilhe essa publicação:

Juliete Pantoja também falou sobre educação e déficit habitacional

Foto: Eduardo Uzal

A candidata à Prefeitura do Rio pelo partido UP, Juliete Pantoja, foi entrevistada, nesta quinta-feira (29/08), na 6ª edição do Movimento Rio em Frente, promovido pela Fecomércio RJ, em parceria com jornal O Dia, SBT e Veja Rio. A candidata apresentou suas propostas de governo nos 50 minutos de conversa com a jornalista Isabele Benito.

Demonstrando muita segurança ao falar sobre suas propostas, a candidata da UP afirmou que seu plano de governo é fundamentado em quatro pilares: educação, saúde, mobilidade e habitação, com um olhar específico para os trabalhadores.

Juliete Pantoja dedicou boa parte da entrevista para defender a erradicação do analfabetismo e o fortalecimento da educação pública.

“É necessário melhorar as estruturas nas unidades escolares do município para se reduzir as desigualdades sociais em nossa cidade. É impossível pensar em educação sem pensar na inclusão. Pela qualidade do ensino público passa a redução da criminalidade e a igualdade de oportunidades”, destacou.

Durante a conversa, a candidata da Unidade Popular (UP) prometeu que, se eleita, cobrará na Justiça as dívidas dos grandes devedores do ISS e do IPTU.

Sobre habitação, Juliete Pantoja lembrou que o Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro do país e sugeriu um aumento progressivo de impostos para os imóveis abandonados permitindo as suas desapropriações como forma de solução para o déficit habitacional na cidade.

A candidata disse ser contrária à Guarda Municipal Armada por entender que esse é um projeto que visa criminalizar a população.

“O que pensamos sobre segurança pública está aliado às políticas públicas, como o combate à fome e ao déficit imobiliário. Se eleita, não vamos comprometer o orçamento com a política de confronto. Queremos dar dignidade à população com os serviços essenciais”, disse Juliete Pantoja.

A educadora popular afirmou que é contra as OSs na saúde e defendeu que a área deve ser administrada pelo poder público, não pelo privado.“As OSs privilegiam contratos curtos. Isso é nocivo porque os profissionais de saúde não conseguem estabelecer uma relação com as comunidades por causa da incerteza no futuro. Saúde para nós não é uma mercadoria”, concluiu, defendendo a realização de concursos públicos para a saúde.

Scroll to Top