Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro

IFec RJ se consolida como um dos principais institutos de pesquisa do estado do RJ

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O Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) comemora, em 2022, três anos de existência auxiliando sindicatos e empresários na tomada de decisões e contribuindo para o desenvolvimento do setor do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro.

A acelerada demanda por pesquisas e estudos frente à grande movimentação econômica dos últimos anos viabilizou a entrada do IFec RJ em uma nova fase: o instituto passará a comercializar estudos e pesquisas para instituições públicas ou privadas para atender a necessidade da empresa ou de seu segmento.

“Na crise, o IFec RJ conseguiu reunir, de forma exclusiva, dados sobre temas específicos que estão sendo discutidos de forma extremamente rápida e com a análise sobre os respectivos impactos na economia do estado para o setor. Um exemplo é a repercussão na mídia de janeiro e fevereiro (apenas dois meses) de 2022, que representam mais de 50% de todo ano de 2021 e mais de 30% do que foi 2020. Fomos base de informações de dados confiáveis de toda ordem para antecipar (estatisticamente) o movimento da pandemia e junto com pesquisas semanais entendendo as dores e necessidades dos empresários”, explica João Gomes.

O instituto integrou, em 2021, o ranking TOP 5 de projeções do Banco Central do Brasil para Taxa Selic. Ao longo de três anos foram publicadas cerca de 105 pesquisas com empresários e consumidores fluminenses, além de mais de 96 análises sobre dados públicos. O instituto participou, ainda, de mais de 90 reuniões e representações em entidades parceiras e no poder público, integrando Conselhos Consultivos, Câmara dos Vereadores, Prefeitura, entre outros.

“Será possível realizar uma assinatura para receber com regularidade pesquisas e estudos na íntegra, além de contratar estudos mais aprofundados por demanda. O público terá acesso a dados que demonstram de forma antecipada as tendências econômicas, observando números divulgados pelos principais órgãos balizadores de mercado. Nossos índices, por exemplo, anteciparam a aceleração dos serviços no segundo semestre de 2021 e mostraram um fevereiro impactado pelo mês de janeiro quando tivemos a nova onda da pandemia derivada da variante ômicron”, destaca o diretor-executivo do IFec RJ, João Gomes.

O IFec RJ foi criado com o objetivo principal de produzir e difundir dados estatísticos confiáveis com foco regional e setorial que subsidiem a tomada de decisões dos sindicatos e empresários do setor. São pesquisas mensais, anuais e esporádicas que avaliam os hábitos dos consumidores, os obstáculos que dificultam o crescimento dos empresários e a expectativa deles a respeito do futuro da economia fluminense. Além dos dados produzidos, o IFec RJ faz uso de estatísticas públicas e privadas para a geração dos seus indicadores, previsões e análises econômicas que orientem os empresários do setor de comércio de bens, serviços e turismo. Em três anos de fundação, os estudos e pesquisas do instituto foram citados em mais de 5 mil publicações na imprensa, o que gerou valoração de mídia espontânea superior a R$85 milhões de reais, demonstrando, assim, a credibilidade do IFec RJ na mídia nacional.

 

Empresários continuam confiantes na melhora dos negócios nos próximos três meses, segundo pesquisa da Fecomércio RJ

Os empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro continuam confiantes na melhora dos negócios nos próximos três meses. Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), feita entre os dias 2 e 7 de março com 272 empresários, mostra que 25,4% esperam que seus negócios melhorem muito. Em fevereiro, este índice foi de 24,7%. Já 51,1% acreditam que melhore, enquanto 15,8% acham que permanecerá igual. Para 7,7%, a situação deve piorar ou piorar muito.

A expectativa sobre a retomada econômica teve uma ligeira queda em relação à pesquisa anterior. Para 61,4% dos entrevistados, a demanda pelos serviços/bens de suas empresas para os próximos três meses aumentará ou aumentará muito. Em fevereiro, a perspectiva era de 63,5%. 28,3% esperam, de acordo com a pesquisa, que a demanda se estabilize, enquanto 10,3% acreditam que diminuirá ou diminuirá muito.

47,9% dos entrevistados disseram que a demanda insuficiente continua sendo o principal fator para limitar os negócios nos próximos três meses, seguido das restrições financeiras, 44,8%. Já a falta de espaço e/ou equipamentos (14,3%) é o terceiro limitador, enquanto 13,5% apontaram a falta de mão de obra.

 

Empregos

Em relação ao quadro de funcionários, 62,1% dos empresários disseram que o número de empregados se estabilizará em suas empresas nos próximos três meses, enquanto 21,7% esperam aumentar ou aumentar muito. 16,2% estimam que diminuirá ou diminuirá muito o número de empregados em suas empresas.

Nos últimos três meses, 18,4% dos entrevistados afirmaram que esse número diminuiu. Para 12,9%, diminuiu muito. Além disso, 9,2% dos empresários disseram que a empregabilidade aumentou ou aumentou muito.

 

Preço de fornecedores e estoques

De acordo com 87,9% empreendedores, os preços dos fornecedores aumentaram ou aumentaram muito em relação ao mês anterior. Apenas 0,7% dos consultados tiveram a impressão de queda. Em fevereiro, essa percepção era de 3,4%.

Sobre o abastecimento do estoque nos últimos três meses, 56% disseram que ficou igual ao planejado, enquanto 34% revelaram que ficou abaixo. 10% dos entrevistados afirmaram que o estoque ficou acima do planejado.

 

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas caiu de 30,4% em fevereiro para 27,6% em março. O número de empresários que não ficou inadimplente aumentou para 52,6% neste mês. No mês passado, o índice foi de 51,1%. A inadimplência com fornecedores (43,4%) assumiu, agora em março, o primeiro lugar, antes ocupado pelos bancos comerciais (34,4%). Em fevereiro, as instituições bancárias eram responsáveis por 35,2% da inadimplência, enquanto os fornecedores por 32,1%. O aluguel ainda figura no top 3 da inadimplência das empresas, com 30,3% neste mês.

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